"Elvis conhecia mais músicas de Blues do que a maioria no ramo" - B.B.King

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2025

Elvis Presley e Magnolia "Maggie" Smith: Uma Amizade Inesquecível

Poucos fãs sabem que, além de seu legado musical, Elvis Presley cultivava relações próximas e respeitosas com diversas pessoas afro-americanas ao longo de sua vida. Um dos exemplos mais notáveis dessa conexão foi Magnolia "Maggie" Smith, uma jovem universitária que se tornou uma figura importante em Graceland nos últimos anos da vida do Rei do Rock.

A Conexão entre Elvis e Maggie

O encontro entre Elvis e Maggie ocorreu de forma inesperada em setembro de 1974, na concessionária Sid Carrol Pontiac em Memphis (três dias antes de Elvis sair em nova turnê). Maggie, então uma estudante universitária negra com dificuldades financeiras e órfã de pai, pediu um autógrafo a Elvis e, em seguida, perguntou se ele poderia lhe oferecer um emprego. Tocado pela história da jovem, Elvis contratou-a como sua assistente executiva, garantindo que ela pudesse continuar seus estudos sem preocupações financeiras.

Elvis não apenas ofereceu um emprego a Maggie, mas também comprou um carro para que ela pudesse se deslocar até a faculdade e arcou com os custos de sua matrícula. Além disso, providenciou um espaço tranquilo em Graceland para que ela pudesse estudar e manter boas notas, reforçando a importância que ele dava à sua educação.

O Papel de Maggie em Graceland

Durante os três anos em que trabalhou para Elvis, Maggie teve diversas funções em Graceland. Oficialmente, seu cargo era de assistente executiva, mas sua presença na casa ia muito além disso. Ela ajudava na organização da rotina de Elvis, cuidava de Lisa Marie Presley como uma babá e acompanhava a família em viagens e turnês.

Maggie nunca desempenhou funções domésticas, como cozinhar ou limpar, mas estava sempre presente para atender ao que Elvis precisasse. No entanto, seu vínculo com ele se tornou muito mais pessoal do que profissional. Elvis passou a tratá-la como uma filha, um apoio emocional em momentos difíceis.

Momentos Compartilhados e a Influência de Elvis

Ao longo de sua convivência com Elvis, Maggie recordava-se de como ele a tratava com carinho e respeito. Ele lia para ela trechos da Bíblia, recomendava livros e sempre demonstrava preocupação com sua educação e bem-estar.

O senso de humor e a humanidade de Elvis eram evidentes nas interações diárias com Maggie. Segundo ela, o Natal em Graceland era um momento de grande alegria, com a presença da família Presley e seguranças, e o 4 de julho era celebrado com brincadeiras envolvendo fogos de artifício e bombinhas.

Em 1976, Maggie engravidou antes de concluir seus estudos, e Elvis levou sua gravidez mais a sério do que ela mesma (até mesmo afirmou que ela teria um menino muito antes dela dar à luz um garoto de quase 4kg). Elvis e Linda ligavam frequentemente para saber sobre sua saúde. Quando Maggie teve complicações e precisou ficar internada por semanas, Elvis lhe deu todo o apoio possível. Elvis nunca conheceu o filho de Maggie, pois morreu algumas semanas depois do nascimento da criança. Maggie soube da morte de Elvis pela TV e conseguiu ir ao velório, mas os médicos não a deixaram ir ao funeral, pois ela ainda estava se recuperando e muito afetada pela morte repentina de seu grande amigo.

O Legado de Maggie Smith

A história de Maggie Smith foi registrada no livro The King Elvis, Maggie Smith & Presley Tradition of Respect for People of Color. Infelizmente, Maggie faleceu misteriosamente em 1979 (aos 24 anos), poucos anos após a morte de Elvis. Sua história permaneceu desconhecida por muitos anos, mas sua relação especial com Elvis está finalmente sendo reconhecida.

O papel de Maggie na vida de Elvis foi muito mais significativo do que muitos imaginavam. Ela não era apenas uma funcionária de Graceland, mas uma amiga próxima, confidente e, para Elvis, quase uma filha. Sua história é uma prova do caráter humano e empático de Elvis Presley, um homem cujo amor e respeito pelas pessoas (independentemente de sua cor) não tinham limites. Que Maggie descanse em paz e sua história nunca seja esquecida!

Notas sobre a entrevista que Maggie deu em 20/02/1979 na Memphis State University, onde trabalhava na época. Ela faleceu misteriosamente pouco dias após essa entrevista:


1. Maggie viajou com Elvis e Linda para Las Vegas por cerca de 10 dias em março de 75. Teve que conseguir a assinatura de Elvis para ser dispensada da escola e poder ir para Las Vegas com eles. Elvis queria que ela experimentasse o mundo e conhecesse pessoas fora de Memphis. Maggie Tinha que informar a Elvis onde ela estava o tempo todo em Las Vegas, por sua segurança. Maggie sempre falava de Elvis como se estivesse falando sobre seu pai, não sobre seu chefe.

2. Elvis sempre conversava com ela sobre algo, qualquer coisa. Falava com ela sobre a Bíblia. Ele adorava ler passagens da Bíblia para ela.

3. Nos últimos três anos de vida, Elvis passou mais horas de qualidade com Maggie do que com a "Máfia de Memphis" (seus "amigos" e seguranças).

4. Maggie adorava Elvis e sabia tudo sobre ele. Desde seus gostos e desgostos, crenças e doenças.

5. Maggie deveria ter dado uma segunda entrevista para Jerry Hopkins, mas morreu. Não há menção sobre sua morte nem o que aconteceu.

6. Maggie recorda os momentos mais leves da amizade deles, incluindo o senso de humor de Elvis e as risadas compartilhadas. Mas ela também compartilhou memórias mais emocionais, como os momentos em que Elvis chorou com ela, rezou por ela e leu livros para ela.

7. Maggie era responsável pela agenda diária de Elvis, incluindo o que ele comeria, vestiria, etc. Nunca foi empregada doméstica, nunca cozinhou uma refeição, lavou roupas ou aspirou.

8. Maggie foi a estudante universitária mais bem paga de Memphis, com benefícios e presentes especiais.

9. Maggie estava com Elvis no dia em que ele comprou a casa de 3 quartos e 2 banheiros e deu de presente para Mary Jenkins (sua cozinheira) em Whitehaven. Ela e Elvis estavam no banco de trás.

O Respeito de Elvis pela Comunidade Afro-Americana

O vínculo de Elvis com a comunidade negra ia muito além de sua amizade com Maggie. Ele sempre demonstrou um profundo respeito por artistas e amigos afro-americanos. Desde os elogios a B.B. King, Fats Domino e Arthur Crudup, até gestos como enviar flores diárias para a família de Roy Hamilton durante sua internação e apoiar financeiramente parentes de funcionários negros de Graceland, Elvis cultivava uma relação genuína e respeitosa com a comunidade afro-americana.

Ele também se recusou fazer um show altamente lucrativo no Houston Astrodome em 1970 caso suas backing vocals, The Sweet Inspirations, não fossem tratadas com o devido respeito (leia mais aqui). No palco, homenageava suas inspirações e influências musicais negras e, nos bastidores, prestava apoio financeiro e emocional a muitas pessoas que precisavam.

Um ato de Elvis que mudou tudo na vida de suas cantoras negras!

Não há dúvida de que Elvis Presley teve uma das maiores vozes da história da música. Mas, além da música, ele também era um notável humanitário.

Em um mundo onde a música tem o poder de unir as pessoas, poucos artistas exerceram essa influência tão profundamente quanto Elvis Presley. Além de sua voz lendária e performances eletrizantes, Elvis foi um verdadeiro pioneiro da igualdade, usando sua plataforma para desafiar as normas sociais. Quando o Rei do Rock ‘n’ Roll se preparava para um show monumental no Houston Astrodome em 1970, ele enfrentou um ultimato inesperado.

O que aconteceu a seguir não apenas solidificou seu legado como um ícone da música, mas também como um aliado compassivo na luta contra o racismo...

Em 1970, Elvis Presley estava programado para se apresentar no Houston Astrodome. Inaugurado em 1965, "The Dome" era uma enorme arena com múltiplas funções, muito além de apenas sediar shows.

Esse show era especial por vários motivos. O enigmático empresário de Elvis, Coronel Parker, escolheu o Houston Astrodome como o primeiro local para Elvis se apresentar fora de Las Vegas.

Curiosamente, o Houston Astrodome também foi o primeiro local onde as Sweet Inspirations se apresentaram fora de Las Vegas, marcando um momento significativo em suas carreiras.

As Sweet Inspirations eram um grupo feminino afro-americano inovador formado nos anos 1960, conhecido por suas harmonias envolventes e performances poderosas.

Em 1969, elas receberam uma oportunidade incrível: fazer uma turnê com Elvis Presley. A princípio, elas nem acreditaram.

"Eu disse: ‘Elvis Presley! O que ele quer com a gente?’", lembrou Myrna Smith, uma das três elegantes e talentosas mulheres do grupo, em uma entrevista à AP em 1974.

As integrantes ficaram preocupadas se seu estilo de rhythm and blues e soul combinaria com o astro nascido no Mississippi. Afinal, Elvis tinha um público predominantemente branco, mais acostumado com country e rock.

No entanto, não havia nada com o que se preocupar. Desde o primeiro momento em que conheceram Elvis, a química foi instantânea.

"Nunca tivemos dúvidas depois disso", disse Sylvia Shemwell, acrescentando: "Ele é uma pessoa maravilhosa e não se importa com a cor da sua pele."

As Sweet Inspirations conheceram Elvis em Las Vegas, quando chegaram para os ensaios de sua temporada de 1969. Durante esse primeiro encontro, Elvis usava um impressionante terno marrom-chocolate e estava perfeitamente bronzeado. Ele parecia absolutamente deslumbrante.

Ele se aproximou delas e se apresentou, como se elas não soubessem quem ele era: "Oi, eu sou Elvis Presley." A partir daquele momento, sempre que as via, ele as cumprimentava com um beijo caloroso.

De acordo com relatos da época, Elvis queria as Sweet Inspirations porque elas eram vibrantes, talentosas e muito carismáticas. No entanto, nem todos estavam entusiasmados com a presença do grupo.

Quando Elvis fez sua estreia no Texas, no Astrodome, Myrna Smith, a vocalista principal, disse que ele recebeu um aviso: "Bem, você pode deixar as garotas negras em casa. Você não precisa trazê-las."

O boato de que Elvis era racista circulou por muitos anos. Em 1957, uma revista espalhou uma mentira sobre ele, afirmando que ele havia feito um comentário preconceituoso — algo que ele nunca disse.

Esse foi apenas um dos muitos equívocos que surgiram ao longo dos anos, sugerindo que o Rei do Rock ‘n’ Roll tinha algo contra os afro-americanos.

No entanto, a verdade é que Elvis buscava ativamente a reconciliação racial através dos músicos com quem trabalhava e da forma como os tratava. Quando o Houston Astrodome recebeu seu primeiro show com Elvis, o evento fazia parte do Houston Livestock Show and Rodeo.

"Foi enviada uma mensagem dizendo para deixar as garotas negras de fora, que elas não eram necessárias. E então Elvis respondeu: ‘Bem, se elas não forem, eu também não vou’. Mas ele ficou realmente chateado com isso. Havia uma pessoa em particular que enviou essa mensagem. Então, quando chegamos lá, fomos recebidas por uma jovem loira em um conversível, e ela teve que nos levar para todos os lugares – ela era filha dessa pessoa. Elvis sempre fazia questão de dar o troco. Tenho certeza de que ele disse: ‘E eu quero que sua filha as leve’. Mas, naquele momento, não sabíamos disso. Só descobrimos mais tarde”, contou Myrna Smith ao entrevistador David Adams, segundo o site Elvispresleymusic.com.

Foi um momento que dizia muito sobre o tipo de homem que Elvis era – alguém que jamais abandonaria seus amigos ou permitiria que o preconceito manchasse sua apresentação.

Fiel à sua palavra, Elvis não apenas trouxe as Sweet Inspirations para o palco; ele fez questão de que elas fossem celebradas. Aquilo não foi apenas uma apresentação, mas uma declaração ousada contra o preconceito racial, um posicionamento firme em favor da igualdade em um período de grande divisão. Para Elvis, elas não eram apenas backing vocals — eram família.

Durante o show, as integrantes do grupo ficaram surpresas com a recepção calorosa que receberam. Ninguém queria dizer nada que pudesse magoá-las, então a equipe de Elvis manteve silêncio sobre o que havia acontecido. Só anos depois Myrna Smith e o grupo descobriram que Elvis havia se posicionado por elas, garantindo que fossem tratadas com o respeito que mereciam.

O Astrodome não foi realmente projetado para sediar um show como o que Elvis prometeu, mas ele cantou com tudo o que tinha, e, segundo aqueles que estavam lá, foi um espetáculo maravilhoso.

Após o show final, Elvis realizou uma coletiva de imprensa no Astroworld para cerca de 100 jornalistas. Ele expressou o quanto gostou de se apresentar no Astrodome, dizendo que isso lhe proporcionou uma grande emoção.

Ao deixar o Astroworld, Elvis usava uma jaqueta de camurça azul inspirada em Easy Rider, combinada com calças pretas. Ele partiu com impressionantes 20 malas e três guitarras, saindo 1,2 milhão de dólares mais rico do que três dias antes. Mas não era apenas sobre o dinheiro; Elvis também provou que não era apenas o Rei do Rock ‘n’ Roll, mas um verdadeiro mensch* — alguém que valorizava as pessoas ao seu redor.

Elvis realmente tinha uma conexão especial com as integrantes de seu grupo de backing vocals afro-americanas. Myrna Smith relembra um momento precioso com Elvis que captura perfeitamente seu carisma, calor humano e o forte vínculo entre eles. Foi durante o primeiro encontro deles, em 1969, quando o astro as levou para sua cobertura. O ambiente era descontraído, repleto de risadas e do som animado dos discos de 45 rotações tocando ao fundo. Amigos e músicos se misturavam quando Elvis se aproximou de Myrna e perguntou se ela queria dançar.

"Era uma música lenta. Então eu disse: ‘Ok’." "E eu não acho que Elvis já tivesse dançado com uma mulher negra antes, porque, quando começamos a dançar, seu corpo inteiro… eu senti vontade de agarrá-lo e segurá-lo, porque ele estava tremendo por completo. Mas, sabe, ele sempre foi tímido. Mesmo rodeado por tantas mulheres, com essa imagem de amante machão e tudo mais, naquele momento ele era apenas um menino. Mas era isso que ele era, sabe? Eu o via como parte da minha família. Quando ele morreu e eu comecei a chorar desesperadamente, minha mãe disse: ‘Ele não é da família. Por que você está chorando, por que está sofrendo tanto?’. E eu respondi: ‘Porque eu o amo, ele é como um irmão para mim’. E ela disse: ‘Mas você já tem um irmão’. Naquela época, ela não entendia. Mas agora entende"*, compartilhou Myrna.

As Sweet Inspirations trabalharam de perto com Elvis de 1969 a 1977, acompanhando-o em seus shows em Las Vegas, turnês nacionais e gravações em estúdio. Elas se apresentaram em mais de mil concertos com Elvis.

Suas harmonias vocais complementavam perfeitamente o som lendário do cantor, criando músicas inesquecíveis juntos. Notavelmente, Myrna Smith também emprestou seu talento às gravações de Elvis em Graceland, em 1976, participando das sessões de fevereiro e outubro/novembro.

Essas colaborações resultaram em dois álbuns marcantes, que destacaram a mistura única do estilo de Elvis com a influência soul do grupo. Infelizmente, em 2010, Myrna Smith faleceu devido a uma insuficiência renal. Ela tinha 69 anos.

Você já conhecia essa incrível história sobre Elvis? Sinta-se à vontade para compartilhar esta história no Facebook, para que mais pessoas possam conhecer o ser humano fantástico que Elvis foi!

Artigo escrito por Fredrik Falk e traduzido pela Elvis Sings The Blues!

* "Mensch" é uma palavra informal iídiche que significa "uma boa pessoa" ou "uma pessoa de integridade e honra". É usado como um grande elogio para descrever alguém que é honesto, íntegro e admirável.

The Occult Elvis: The Mystical and Magical Life of the King

"Poder telepático e encontros com Aliens"; novo livro diz que Elvis Presley foi um mago moderno

Um novo livro, "The Occult Elvis: The Mystical and Magical Life of the King", revela que Elvis Presley não era apenas um ícone do rock, mas também um profundo estudioso do ocultismo. De visões alienígenas a manipulação do clima, a obra de Miguel Conner traça um retrato místico do cantor, que acreditava ser um curandeiro da fé e explorava práticas espirituais em busca de respostas para o universo.

Segundo entrevista do autor ao jornal britânico The Guardian, Elvis teria visto o próprio futuro em um macacão branco em uma visão proporcionada por seres extraterrestres quando ainda era criança. Ele também afirmava ter poderes sobre as forças da natureza, chegando a afastar a chuva para que amigos pudessem praticar esportes ao ar livre. Além disso, o Rei mergulhou em livros esotéricos, estudando desde numerologia e cabala até os ensinamentos de Helena Blavatsky e Manly P. Hall.

A obra destaca que Elvis teria planejado criar uma comunidade espiritual antes mesmo do movimento hippie ganhar força. “Ele estava à frente dos hippies”, afirma Conner, reforçando que o Rei do Rock enxergava a música como uma ferramenta de transformação psicoespiritual, algo que o autor descreve como um legado místico tão poderoso quanto seu impacto na cultura pop.

Conner argumenta que Elvis se tornou uma manifestação não física, semelhante a um semideus, que assume uma vida própria depois de ser criado pela vontade de um coletivo.

E se a magia de Elvis fosse tão intensa que o mantivesse vivo até hoje? Muitos fãs acreditam que ele nunca morreu, sustentando teorias de que o Rei teria forjado sua própria morte para viver em anonimato ou até mesmo ascendido a um plano espiritual superior. Os inúmeros relatos de avistamentos após o anúncio de sua morte, coletados em livros como "Elvis After Life", de Raymond A. Moody (1987), reforçam a ideia de que seu espírito – ou quem sabe sua própria presença física – ainda percorre este mundo, elevando o mito do Rei do Rock a um nível quase sobrenatural.

Redação 89

Canal Elvis Blues - ESTB

Elvis Sings The Gospel

"O Blues não é nada além de um bom homem se sentindo mal"

“Muitas pessoas se perguntam ‘O que é o blues?’ Eu escuto muita gente falando ‘O blues.. O blues…’ Mas eu vou vos dizer o que o blues é. Quando você não tem dinheiro, você tem o blues. Quando você não tem dinheiro para pagar o aluguel de sua casa, você ainda tem o blues. Muitas pessoas saem falando ‘Eu não gosto de blues’ mas quando você não tem dinheiro, não pode pagar o aluguel de sua casa e não pode comprar comida, você com certeza tem o blues. Se você não tem dinheiro, você tem o blues, porque pensa maldosamente. Isso mesmo. Toda vez que você pensa maldosamente, você está pensando no blues." Howling Wolf

"As pessoas costumam me perguntar onde surgiu o Blues, e tudo o que posso dizer é que quando eu era rapaz, sempre estávamos cantando nos campos. Na verdade não cantávamos, você sabe, gritávamos, mas inventamos as nossas canções sobre coisas que estavam acontecendo conosco naquele momento e acho que foi assim que começou o Blues." Son House