"Elvis conhecia mais músicas de Blues do que a maioria no ramo" - B.B.King

sexta-feira, 22 de março de 2024

Review do filme “Priscilla”

Eu tenho a convicção de que o papel de Priscilla neste mundo, como EX-ESPOSA (e não a viúva), é de desonrar, caluniar e macular a imagem e o legado de Elvis. Sempre que algo bom é feito para revitalizar e expandir ainda mais o fenômeno Elvis, Priscilla resurge das cinzas do esquecimento e do limbo para criar alguma polêmica envolvendo o nome de seu ex-marido e assim desonrar Elvis e lucrar em cima disso (escândalos mentirosos vendem mais do que a verdade). E foi exatamente isso que ela fez após o bem sucedido filme de Baz Luhrmann, “Elvis” (2022). Lançou seu filme autobiográfico tentando surfar e lucrar na nova onda da Elvismania criada pelo filme de Luhrmann.

O filme sobre Priscilla estreou nos cinemas em 3 de novembro de 2023 e só faturou US$ 28 milhões (o custo de produção foi de US$ 20 milhões e para um filme ser considerado um “sucesso de bilheteria” ele tem que superar, pelo menos, o triplo do seu valor de orçamento), portanto o resultado é considerado um fracasso de bilheteria, e também foi ignorado pelo “Oscar”, não sendo indicado a nenhuma categoria (o filme “Elvis” rendeu mais de US$ 288 milhões e foi indicado em oito categorias do Oscar e só não levou nenhuma estatueta por motivos político e ideológico da “The Academy Awards”, motivos esses que - curiosamente - o filme “Priscilla” se enquadraria perfeitamente, mas mesmo assim o longa-metragem foi tão ruim que não recebeu sequer uma indicação de misericórdia).

O filme foi dirigido por Sofia Coppola (com a total participação e assessoria de Priscilla, que está creditada como “produtora executiva”) e é uma “homenagem” à própria Priscilla (palavras da diretora) e foi baseado no seu livro biográfico “Elvis and me” (1985), sendo a terceira vez que ela “expõe” a sua vida (sempre se retratando como uma pura e inocente menininha enquanto Elvis é o monstro abusivo e predador). A primeira foi o seu livro biográfico de 1985 (“Elvis and me”); a segunda foi o filme para a televisão de mesmo nome do livro (1988); e agora o filme para o cinema (ambos os filmes foram baseados em seu livro).

Explanados os dados técnicos acima, vamos às minhas opiniões sobre o tal filme:

O filme “Priscilla” é insosso, com um gravíssimo problema de montagem e cronologia, contando a história de uma forma que deixa a passagem de tempo muito confusa, corrida e cansativa. Não traz as passagens de tempo de forma organizada e, ao mesmo tempo, não consegue criar emoção o bastante para um drama, deixando o filme frio e chato. O ator que interpreta Elvis foi péssimo (não chegou nem aos pés de Austin Butler) e não convence, nem por um estante no filme, que é Elvis Presley. A personagem Priscilla não amadurece e nem envelhece no filme, ficando o filme todo com a mesma cara e “inocência” de uma garotinha (o que creio ter sido proposital para tentar passar essa imagem da “garotinha inocente e o monstro”).

O filme é, conforme palavras da própria diretora, uma homenagem e uma biografia de Priscilla. Sendo assim, por que o filme foi focado todo em Elvis? A Priscilla sozinha não vende o filme? Por que o filme não abordou os casamentos que Priscilla destruiu se envolvendo com homens casados, tanto quando estava casada com Elvis quanto depois? Por que o filme não conta quando Priscilla, com apenas um ano de casada com Elvis, se envolveu com o seu instrutor de dança chamado Mark? E quando ela traiu Elvis com o Mike Stone, seu professor de caratê e casado com a sua amiga Fran Stone (que havia tido um bebê recentemente)? Fran Stone, a amiga traída por Priscilla, disse a um jornal: “convidei-a para minha casa para jantar e íamos às compras juntas e éramos como amigas”.

Por que o filme de Priscilla não explica a versão dada pelo aviador militar Currie Grant (27 anos e casado, e que no filme foi chamado de “Terry West”) de que foi ela quem foi atrás dele implorando para ser apresentada ao Elvis? Grant narra em um livro que a Priscilla ficava atrás dele para ser apresentada ao Elvis e que até ofereceu certos “favores sexuais” se ele a ajudasse (ele também afirmou ter tido um caso de quatro semanas com Priscilla antes de marcar o encontro dela com Elvis). No livro de Suzanne Finstad, Priscilla é retratada de uma forma bastante negativa, como uma "criança selvagem" e "sexpot" (sensual/sexualizada). As fontes usadas neste livro são várias pessoas que conheceram bem Elvis e Priscilla, entre elas muitos amigos da infância e adolescência de Priscilla, o meio-irmão de Elvis, Rick Stanley, Mike Edwards, as ex-namoradas de Elvis e as esposas dos rapazes da segurança pessoal de Elvis. A autora escreve que Priscilla prometeu favores sexuais a Currie Grant em troca de conhecer Elvis. O livro também diz que o casamento de Priscilla com Elvis fazia parte de um idealizador da fama arquitetado por Priscilla e sua mãe, e que ela nunca amou Elvis. Finstad se refere à Priscilla como uma “teia de mentiras”. Isso tudo gerou uma batalha judicial na época entre Priscilla e Grant, porém (curiosamente) Priscilla não processou a autora e a editora do livro onde foram publicadas essas revelações.

Por que o filme não mostra o fracasso de Priscilla como atriz, fazendo papeis medíocres em filmes sem expressão, os quais ela só participou por carregar o sobrenome “Presley” e não por ter talento?

Por que o filme não mostrou a relação tumultuada e tóxica dela com as netas e a filha Lisa Marie, que morreu magoada com ela exatamente por causa desse filme? Quatro meses antes de seu falecimento, Lisa Marie expressou sua insatisfação com a forma mentirosa e sensacionalista que seu pai era representado no roteiro do filme e enviou e-mails à diretora pedindo que ela reconsiderasse sua visão sobre o personagem de Elvis e classificando o roteiro como "surpreendentemente vingativo e desdenhoso". Lisa Marie finalizou seu e-mail à Sofia ameaçando se posicionar publicamente contra o filme e fazendo uma forte indagação: “- Por que você está vindo para cima do meu pai e da minha família?".

Priscilla sempre foi uma interesseira e só se casou com Elvis para poder usufruir de seu prestigio e popularidade. Tanto é que, após o divórcio, não quis deixar de usar o sobrenome famoso e tentou, depois da morte de Elvis, viver debaixo de seu holofote. Como ela é desprovida de qualquer talento (e os fãs de Elvis, pelo menos uma parte, não são idiotas) essa sua estratégia fracassou e então ela precisou procurar outras formas de se manter em destaque na mídia. Astuta como sempre foi, logo ela percebeu que falar mal de Elvis e criar polêmicas e escândalos com o nome dele (mesmo que mentirosos e sensacionalistas) chamava a atenção dos tabloides e dava a ela muitos dólares. Foi assim que, após 8 anos da morte de Elvis, ela resolveu contar o “seu lado” no relacionamento com Elvis, maquiando-se como uma “vitima inocente” e pichando Elvis como um “vilão predador” (porém sem chances de se defender e contar o seu lado nessa historia). E, focando num público sedento por fofocas e por desgraças alheias, conseguiu embolsar muitos dólares com o livro, resultando no filme para TV de 1988 e no do cinema em 2023, todos os dois baseados no livro, e é aí que chegamos em outro ponto curioso. Se os três são a mesma história, fruto da mesma fonte, vivenciada, produzida e contada pela mesma pessoa - Priscilla - então por que há tantas contradições entre eles? Por exemplo: no filme de 1988, Priscilla afirma ter sido estuprada por Elvis; já no livro de 1985 ela diz que “ele me agarrou e fez amor com o maior vigor” (sic); e no filme “Priscilla”, ela diz que Elvis tentou fazer sexo com ela e ela se recusou e então Elvis a deixa e saiu do quarto. Ou seja, três versões contraditórias de um mesmo acontecimento onde só havia duas pessoas envolvidas e uma está morta e não pode dar a sua versão do que realmente aconteceu!

Tendo em vista que tanto o livro quanto os dois filmes narram historias que envolvem duas pessoas, porém a versão é contada apenas por uma pessoa e a outra está morta para se defender, sigo abaixo com mais algumas observações pertinentes:

Priscilla não era uma garotinha pobre, inocente, abandonada e desprotegida, muito pelo contrário. O pai adotivo dela (de quem ela herdou o sobrenome “Beaulieu” e o qual ela deveria ter voltado a usar após o divórcio com Elvis) era coronel das forças armadas americana, portanto, um homem influente, de boa condição financeira e poderoso. Quando Elvis conheceu Priscilla ele fez questão de ir e se apresentar ao futuro sogro, portanto nada foi feito às escondidas, e quando Elvis voltou aos EUA e Priscilla ficou insistindo e “forçando a barra” para ir morar com ele, o pai dela ligou para Elvis e, após longa conversa (inclusive com o pai de Elvis), autorizou a ida da filha. Dois pontos importantes a se destacar aqui são que Priscilla já tinha 17 anos e ela não foi morar sozinha com Elvis, mas sim com o pai, a madrasta e a avó de Elvis.

Priscilla narra em seu livro e filmes (mais uma vez dando apenas a versão dela, já que a outra parte está morta) que Elvis era abusivo, violento e agressivo com ela. Pois bem, se Elvis era tudo isso - e Priscilla sendo filha de um coronel das forças armadas, que tinha dinheiro, poder e prestigio para ir e “resgatar a filhinha inocente e oprimida” - então por que ela nunca ligou para seu pai denunciando as atitudes de Elvis ou não deu logo um basta na situação e pegou as “suas coisas” e voltou para a casa do papai, que com certeza iria (e tinha total condição financeira e social para tal) acolhê-la? Por que só deixou para sair de casa após vazar seus casos de adultérios com homens casados?

Interessante que Priscilla tem sempre um papinho de “preservar a imagem Elvis”, mas então por que ela insiste pela terceira vez com essa narrativa de ser uma “garotinha inocente e o Elvis um predador violento”? A verdade é que Priscilla aprendeu que fazer-se de vítima e detratar e difamar Elvis é um meio fácil (pois Elvis está morto e não pode se defender e nem, ao menos, contar a sua versão dos acontecimentos) de gerar dividendos para a sua conta bancária. Tudo que vem de Priscilla sobre Elvis é pejorativo e depreciativo (um exemplo recente disso foi a animação “Agent Elvis” [Netflix], que tinha tudo para ser um sucesso com as novas gerações, desde que não tivesse as mãos porcas dela no projeto).

A conclusão óbvia é que: Priscilla não tem talento para brilhar por si só, então vai passar a vida toda usando Elvis como apoio e holofote para se manter presente nas mídias e, com isso, ganhar dinheiro e fama, mesmo que com isso tenha causado, e cause, dor e vergonha à sua filha e netos(as). Tanto é que faz um filme biográfico dela, mas o ponto central de todo o filme é Elvis (ela não é ninguém sem o Elvis). Sofia e Priscilla só são quem são por causa do peso dos sobrenomes que carregam: Francis Ford Coppola (pai) e Elvis Presley (ex-esposo). Sofia tentou ir no embalo de Priscilla e também se aparecer e lucrar em cima de Elvis, mas fracassou!

Fontes Consultadas:
1. Finstad, Suzanne (1997). Child Bride: The Untold Story of Priscilla Beaulieu Presley (em inglês). [S.l.]: Harmony Books
2. P. Presley (Autor), S. Harmon (1985). Elvis and Me
3. Agent Elvis (2023), Netflix - Priscilla Beaulieu-Presley, Mike Arnold
4. Elvis and Me – TV Movie (1988) – Priscilla Presley, Larry Peerce
5. Priscilla (2023) – Sofia Copolla, Priscilla Presley
6. Elvis (2022) - Baz Luhrmann
7. Canal YouTube Elvis Triunfal – Marcelo Neves, 15 de jan. de 2024
8. Canal YouTube Vince Everett, 7 de junho de 2022

quarta-feira, 20 de março de 2024

O Rei Do Rock - O Musical

Na segunda-feira, 18/03/2024, assistimos a estreia do “O Rei Do Rock - O Musical”, um espetáculo musical biográfico sobre Elvis Presley 100% brasileiro escrito e interpretado por Beto Sargentelli (filho do saudoso ator Roberto Sargentelli) e com a direção geral de João Fonseca, direção musical de Thiago Gimenes, direção de movimento e coreografias de Keila Bueno e um grande time no elenco e criativos, trazendo à cena 15 atores e seis músicos.

A experiência começa pela escolha do teatro, o ClaroSP/Brain+, com acessibilidade arquitetônica e o único no Brasil acessível para todos os públicos. O teatro conta com audiodescrição, legendragem, abafadores e interprete de libras em todos os seus espetáculos.

O musical é emocionante e muito bem escrito e produzido. Luzes, figurinos, cenografia e a regulagem de som perfeitos (os instrumentos da banda com seus volumes individuais milimetricamente ajustados – você consegue ouvir nitidamente cada nota do baixo acústico). A escolha das canções, todas cantadas ao vivo no palco, muito bem selecionadas e lincadas entre si e com trama, mesclando baladas românticas, spirituals/gospel, blues e o bom e velho rock and roll.

Maestro, coral e banda afinadíssimos. Elenco super bem escolhido, entrosado, bem ensaiado, talentosíssimo (canto, coreografia, interpretação e apoio de/em cena) e com total entrega e paixão no palco - e as tiradas cômicas do querido Stepan Nercessian – como o Coronel Tom Parker - são um destaque à parte. As trocas de atos e cenários feitas de forma dinâmica e muito bem organizada, não deixando cair o ritmo do espetáculo.

Enredo muito bem pesquisado,construído e interpretado. Escrito com amor e respeito, conseguindo, em apenas duas horas e meia de espetáculo, contar - com fidelidade - fatos importantes sobre a vida e a carreira de Elvis.

A interpretação de Elvis (Beto Sargentelli) é feita de forma apaixonada, sincera, respeitosa e sem exageros caricatos – tanto no figurino quanto na voz. Canções muito bem cantadas ao vivo pelo ator, com afinação e emoção.

Um espetáculo divertido, envolvente e emocionante do começo ao fim! Nós, da “Elvis Sings The Blues!”, recomendamos!

O Rei Do Rock – O Musical
Há descontos especiais para Grupos! Mais informações no nosso Canal do WhatsApp e nas nossas Redes Sociais!
15 de Março de 2024 a 14 de Abril de 2024 - Múltiplas Sessões
Ingressos a partir de R$ 21,00 em até 6x
Teatro Claro+ SP (Shopping Vila Olímpia) - São Paulo/SP

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2024

A Ascendência Judaica de Elvis Presley

A tataravó materna de Elvis era judia e se chamava Nancy Burdine. Pouco se sabe sobre ela, mas acredita-se que sua família emigrou para os EUA na época da Revolução Americana vinda do que hoje é a Lituânia. De acordo com o site “Ancestry.com”, Burdine nasceu no Mississippi em 1826 e morreu em 1887.

A bisneta de Burdine foi Gladys Love Smith, que se casou com Vernon Presley em 1933. Dois anos depois, Gladys deu à luz Elvis em Tupelo, Mississippi. A família mudou–se para Memphis quando Elvis tinha 13 anos.

Gladys morreu de insuficiência cardíaca em 1958 aos 46 anos. Elvis mandou fazer uma lápide com uma estrela de David de um lado e uma cruz do outro, juntamente com as palavras “Sunshine Of Our Home” gravadas entre elas.

Há evidências de que a linhagem judaica de Elvis significava mais para ele do que apenas um símbolo em uma lápide. Elvis amava comida judaica e, em Memphis, ele era membro do Centro da Comunidade Judaica e, quando garoto pobre, participava de graça (pago pela comunidade judaica) do “machanot” (acampamentos de verão) e, após o sucesso, jogava racketball no centro comunitário judaico após a meia-noite, quando era aberto especialmente para ele. Elvis também fazia doações generosas para várias organizações judaicas como, entre várias, a “Academia Hebraica de Memphis” (onde chegou a fazer uma doação de 150.000 dólares) e para o “Memphis Jewish Community Center”, uma doação honrada com uma placa de agradecimento que está pendurada em Graceland até hoje. A biblioteca pessoal de Elvis inclui vários livros sobre Judaísmo e história Judaica.

Durante os últimos anos de sua vida, Elvis foi frequentemente fotografado usando colares com pingentes da Estrela de Davi e com a palavra hebraica “chai”, que significa “vivo/vida”. O colar “chai” é mantido em um armário em Graceland ao lado das chaves do famoso Cadillac rosa 1955 do cantor. Elvis mandou fazer o colar com 17 diamantes. Ele comprou as joias em 1976, um ano antes de morrer.

Elvis cantando "Hava Nagila", uma canção judaica tradicional, em 29 de julho de 1970 no MGM Sound Stage 1

Fontes:
1) Angie Marchese, vice-presidente de arquivos e exposições de Graceland (Marchese trabalha há 35 anos em Graceland e é uma das maiores especialistas do mundo na família Presley)

2) Livro “The Jewish World of Elvis Presley” - Roselle Kline Chartock (24/11/2020)

terça-feira, 6 de fevereiro de 2024

Pastor Bob Joyce não é o Elvis!

Esta história de que o pastor Bob Joyce seria o Elvis É FAKE!

O pastor Bob chama-se Robert Wayne Joyce, nascido em 19 de junho de 1952 (17 anos após o nascimento de Elvis) e ordenado a pastor em 25 de maio de 1981. Ele é casado com Willena Joyce, desde 1975. Eles têm três filhos e vários netos (seu filho Matt Joyce faz cover de Elvis).

Outra história FAKE é sobre Willena Joyce (esposa de Bob) ter sido namorada de Elvis. Willena nada tem a ver com Elvis e a moça que aparece nas fotos com Elvis não é Willena, mas sim uma fã alemã (e não namorada) de Elvis chamada Sigrid Schultz.

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"O Blues não é nada além de um bom homem se sentindo mal"

“Muitas pessoas se perguntam ‘O que é o blues?’ Eu escuto muita gente falando ‘O blues.. O blues…’ Mas eu vou vos dizer o que o blues é. Quando você não tem dinheiro, você tem o blues. Quando você não tem dinheiro para pagar o aluguel de sua casa, você ainda tem o blues. Muitas pessoas saem falando ‘Eu não gosto de blues’ mas quando você não tem dinheiro, não pode pagar o aluguel de sua casa e não pode comprar comida, você com certeza tem o blues. Se você não tem dinheiro, você tem o blues, porque pensa maldosamente. Isso mesmo. Toda vez que você pensa maldosamente, você está pensando no blues." Howling Wolf

"As pessoas costumam me perguntar onde surgiu o Blues, e tudo o que posso dizer é que quando eu era rapaz, sempre estávamos cantando nos campos. Na verdade não cantávamos, você sabe, gritávamos, mas inventamos as nossas canções sobre coisas que estavam acontecendo conosco naquele momento e acho que foi assim que começou o Blues." Son House

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