Pois bem, vamos ler o que os próprios artistas negros têm a dizer sobre Elvis:
“Eu não sou o 'pai do rock and roll', eu sou certamente um dente na engrenagem, como meu pai costumava dizer. Outros dentes desta engrenagem são o Fast Domino, Louis Jordan, Fast Waller, Little Richard, Bill Halley e Elvis Presley. Fomos todos, penso eu, um dente na engrenagem. Todos nós fizemos 'a bola rolar'. Descrever Elvis? Ele é o maior que já existiu, ou que irá existir...” (Chuck Berry).
"Lembro de ver Elvis bem jovem, nos estúdios da Sun Records. Naquela época eu já sabia que aquele menino tinha um grande talento. Ele era um menino dinâmico. A maneira como ele cantava, sua maneira de interpretar uma canção, era tão única quanto Sinatra. Eu era um grande fã e, se Elvis tivesse vivido mais, não haveria limites para sua inventividade. Com Elvis nunca houve uma única gota de racismo. Ele era único... Uma pena que não tenha cantado mais o blues... Eu era um grande fã."
“Elvis era diferente. Ele era amigável. Lembro-me distintamente de Elvis porque ele era bonito, quieto e educado demais. Falo com esse sotaque sulista grosseiro e arrastado e ele sempre me chamou de 'Senhor'. Eu gostei disso. Gostei da voz dele, embora não tivesse ideia de que ele estava se preparando para conquistar o mundo”.
"(Música) não é exclusivo do negro ou do branco ou de qualquer outra cor. É compartilhado em e por nossas almas. Eu disse isso a Elvis uma vez, e ele me disse que se lembrava que eu lhe disse isso, é que 'música é como água. A água é para cada pessoa viva e cada coisa viva'."
"Eu tocava minha Lucille (sua guitarra) e cantava com Elvis, ou nos revezávamos. Naquele momento, éramos os Blues Brothers originais porque aquele homem conhecia mais músicas de blues do que a maioria no ramo." (B.B.King).
Nenhum comentário:
Postar um comentário