Elvis, da ascensão ao estrelato até os dias de hoje, sempre teve seu nome e imagem usadas e exploradas por familiares, “namoradas”, “amigos” e “fãs” em troca de dinheiro e um pouco de fama com exposição na mídia. Nem no dia da sua trágica morte Elvis foi poupado destas sanguessugas. No funeral de Elvis (cerimônia realizada em 18/08/1977), por questões de privacidade e respeito, foram proibidas fotos e filmagens, porém, poucas semanas depois (no dia 06/09/1977) uma foto de Elvis no caixão foi publicada na primeira pagina do tabloide sensacionalista americano “The National Enquirer”.
Em 2004, Iain Calder, diretor editorial do The National Inquirer na época, contou que a foto foi tirada pelo primo de Elvis, Bobby Mann. Calder subornou Mann para entrar com uma câmera “Minox” em Graceland e fotografar o cadáver de Elvis no caixão, pagando a ele a quantia de US$ 18 mil. A foto, estampada na primeira página do jornal, levou à venda recorde de 6,5 milhões de cópias da edição. Desde então, tornou-se a imagem de capa mais famosa de todos os tempos. O retorno do investimento do suborno de US$ 18.000 ao primo de Elvis rendeu ao National Enquirer mais de 1.000% de lucro.
Fontes consultadas:
1. Livro "Elvis" de Albert Harry Goldman, p. 575 (1981)
2. Livro "The Untold Story: My 20 Years Running the National Enquirer Hardcover" de Iain Calder (2004)
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